GNU
General Public License
(Licença Pública Geral), GNU
GPL
ou simplesmente GPL,
é a designação da licença para software livre idealizada por
Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto
GNU da Free Software Foundation (FSF).
A
GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de
software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
O software utilizado para administrar o conteúdo da Wikipédia é
coberto por esta licença, na sua versão 2.0 ou superiores
Em
termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
-
A
liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
(liberdade nº 0)
-
A
liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as
suas necessidades. (liberdade nº 1).
-
A
liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao
seu próximo. (liberdade nº 2).
-
A
liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles.
(liberdade nº 3).
Com
a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam
distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do
autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de
uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não
permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa,
ou que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja
distribuído da mesma maneira que foi adquirido.
A
GPL está redigida em inglês e atualmente nenhuma tradução é
aceita como válida pela Free Software Foundation, com o argumento de
que há o risco de introdução de erros de tradução que poderiam
deturpar o sentido da licença. Deste modo, qualquer tradução da
GPL é não-oficial e meramente informativa, mantendo-se a
obrigatoriedade de distribuir o texto oficial em inglês com os
programas.